Conheça 7 mulheres negras inspiradoras

Conheça 7 mulheres negras inspiradoras

 

Se ser mulher já é difícil, imagine ter que provar ainda mais o seu valor por conta da cor da pele? A boa notícia é que existem diversas mulheres negras inspiradoras que mudaram essa realidade.00

A luta travada por cada uma delas em diferentes cenários abriu, e continua abrindo, espaço para que as novas gerações sejam cada vez mais ouvidas e respeitadas.

Conheça agora algumas dessas mulheres negras que tiveram coragem de enfrentar dificuldades, problemas, barreiras e preconceitos e que, hoje, são exemplos para muitas outras.

Quem são essas mulheres negras inspiradoras?

Não se trata apenas da busca por igualdade de gênero, mas também por equidade racial. Com isso, a batalha travada por mulheres negras se torna ainda mais intensa e desafiadora.

Um exemplo bem marcante da história mundial nesse contexto foi o chamado “Massacre de Sharpeville”, ocorrido em 1966, na África do Sul.

Na ocasião, diversos negros protestavam pacificamente contra a obrigatoriedade de portarem cartões de identificação informando onde eles poderiam ir. O resultado foi 186 feridos e 69 mortos, entre eles muitas mulheres.

Em memória a essas vítimas, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

Mas não somente esse evento foi o gatilho para a luta destas mulheres negras inspiradoras. Conheça agora alguns dos nomes mais importantes e a atuação de cada uma delas.

Mercedes Baptista

Ainda que tenha se tornado a primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a brasileira Mercedes Baptista não conseguia bons papéis devido à cor da sua pele.

Mas a bailarina americana Katherine Dunham fez um convite e levou Mercedes para se aperfeiçoar nos Estados Unidos. Na volta, a bailarina, fundou sua própria escola e passou a colaborar com a coreografia de escolas de samba e outros espetáculos nacionais e internacionais.

Rosa Parks

Em 1955, os Estados Unidos viviam uma forte divisão racial. A diferença era tanta que até os ônibus tinham lugares separados para os negros.

Rosa estava em um desses bancos quando um grupo de pessoas brancas embarcou e não encontraram lugar para sentar. Pediram então que ela se levantasse. Diante de sua recusa, Rosa foi presa e humilhada, o que a transformou em símbolo da luta pela igualdade racial.

Simone Biles

Primeira atleta na história a conquistar quatro medalhas de ouro na ginástica artística, isso tendo apenas 21 anos, Simone Biles se tornou a maior da modalidade, vencendo preconceitos e até problemas de saúde para participar das competições.

Dandara dos Palmares

Esposa de Zumbi dos Palmares, Dandara liderou homens e mulheres e ajudou a proteger seu povo contra constantes ataques.

Ainda que tenha sido figura de grande importância para a história do povo negro, o machismo presente na época limitou registros e informações sobre sua participação.

Michelle Obama

Advogada e escritora, Michelle LaVaughn Robinson Obama ficou mundialmente conhecida quando seu marido, Barack Obama, se tornou presidente dos Estados Unidos. Com isso, ela passou à primeira afro-descendente a ocupar o posto de primeira-dama daquele país.

Entre seus diversos feitos durante esse período, Michelle promoveu uma recepção na Casa Branca em defesa dos direitos das mulheres, ainda que muitos acreditassem que ela deveria se envolver menos com política.

Carolina Maria de Jesus

Uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus começou a carreira por acaso, registrando o cotidiano da favela onde morava em cadernos que encontrava em seu trabalho como catadora de papel.

Quarto de Despejo — Diário de uma Favelada, seu primeiro livro, foi publicado em 1960, traduzido em 16 idiomas e vendido em 40 países. Mesmo depois de sua morte, outras seis obras de sua autoria foram publicadas.

Rafaela Silva

Para fechar a nossa lista de mulheres negras inspiradoras, temos Rafaela Silva.

A judoca, que iniciou sua carreira aqui, no Instituto Reação, aos 16 anos se tornou campeã mundial júnior. Aos 21 conquistou a 1ª medalha de ouro do judô feminino brasileiro no Campeonato Mundial Sênior.

Mas foi nos Jogos Olímpicos Rio 2016 que Rafaela entrou para a história. Ao conquistar o primeiro ouro para o Brasil, se tornou a única brasileira a ter o título mundial e olímpico na modalidade.

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